Utilizando o mês passado como referência, Campo Grande ficou atrás somente de Maceió, que registrou valorização de 1,60% nos preços de imóveis residenciais.
Ao considerar o acumulado do ano (janeiro a junho), o porcentual de valorização sobe para 6,77%, o terceiro maior entre os municípios acompanhados pelo índice.
Vale ainda destacar que, apesar de vir de uma variação negativa no mês de maio, momento em que foi identificado desvalorização de 0,59% para casas e apartamentos na Capital, em 12 meses, houve elevação de 14,78% nos valores.
A vice-presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso do Sul (Creci-MS), Simone Leal, atribui a valorização nos preços de residências à retomada do crédito e à tentativa de recuperação econômica da população nos primeiros meses do ano.
“A crescente procura motivada pelas ações que permitem limpar o nome e a possibilidade de adquirir a casa própria. Isso porque o valor gasto em aluguel é possível pagar em prestações”, aponta.
Para a representante do Creci-MS, a retomada do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e o aumento das faixas de financiamento são um indicativo de que o setor imobiliário ficará ainda mais aquecido.
Ao avaliar a presente conjuntura, o presidente do Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul (Secovi-MS), Geraldo Paiva, ressalta que, nos dois últimos anos, Campo Grande obteve recuperação total do valor dos imóveis, que haviam se desvalorizado durante a pandemia de Covid-19.
“Durante a pandemia, proprietários de imóveis fizeram concessões tanto no preço de venda como no de locação dos seus imóveis, buscando inseri-los em um mercado desconfiado”, pontua.
Ele conclui que a expectativa do mercado é das melhores. “A redução nos reajustes da mão de obra e, principalmente, nos juros deve incrementar mais ainda o mercado imobiliário e atividades parceiras muito em breve”.
Credito: Evelyn Thamaris – Correio do Estado
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